Primeiro, que são os homens que têm dinheiro. E o que você achaque ela esperava de mim quando nos casamos? Exatamente: que eulhe desse dinheiro. Só que agora ela não pedia mais moedinhas! Jáera uma mulher formada.Segundo, ela aprendeu que mulher não tem dinheiro. Se a sua mãe(a deusa) não o tinha, obviamente era assim que as coisas deviamser. Para confirmar esse padrão, ela se livrava subconscientementede todo o dinheiro que ganhava. E era sempre precisa nesse aspecto.Se eu lhe desse US$ 100, ela gastava US$ 100. Se lhe desse US$ 200,ela gastava US$ 200, se lhe desse US$ 500, ela gastava US$ 500. Foiquando ela fez um dos meus cursos e aprendeu tudo sobre a arte daalavancagem financeira. Eu lhe dava US$ 2 mil e ela gastava US$ 10mil! Tentei explicar: "Não, meu amor, com alavancagem quero dizerque nós deveríamos receber US$ 10 mil, e não gastá-los." Por algumarazão, esse conceito não se fixava na sua mente.40O único motivo pelo qual nós brigávamos era o dinheiro. Isso quasecustou o nosso casamento. O que não sabíamos era que dávamossignificados inteiramente diferentes a ele. Para a minha mulher,dinheiro correspondia a prazer imediato (como saborear um sorvete).Eu, por outro lado, cresci com a crença de que ele devia seracumulado para proporcionar liberdade.No que me dizia respeito, quando a minha mulher gastavadinheiro, ela estava acabando com a nossa liberdade futura. E, do pontode vista dela, sempre que eu a impedia de gastar, estava tirando o seuprazer de viver.Felizmente, aprendemos a reavaliar os nossos respectivos modelosfinanceiros e, mais importante, a estabelecer um terceiro modeloespecífico para o nosso relacionamento.Será que dá certo? Deixe-me responder da seguinte maneira: eutestemunhei três milagres na minha vida:1. O nascimento da minha filha.2. O nascimento do meu filho.3. O fim das minhas brigas com a minha mulherpor causa de dinheiro.As estatísticas mostram que a causa mais freqüente dasseparações e divórcios é o dinheiro. E o principal motivo por trás dasbrigas não é o dinheiro em si mesmo, mas o conflito entre "modelosde dinheiro"! Não importa quanta grana você tenha ou deixe de ter.Se o seu modelo não é compatível com o da pessoa com quem serelaciona, há um grande desafio à sua frente. Isso vale para pessoascasadas, namorados, familiares e até sócios. O fundamental écompreender que você está lidando com modelos, e não com dinheiro.Uma vez que tenha identificado o modelo financeiro do seuparceiro ou da sua parceira, conseguirá lidar com ele de um modo quesatisfaça ambos.O primeiro passo é se conscientizar de que os arquivos dedinheiro dessa pessoa são provavelmente diferentes dos seus. Em vez41de se aborrecer, procure compreender. Faça o possível para saber oque é importante para ela nessa área e identifique as suasmotivações e os seus receios. Assim, estará lidando com as raízes e nãocom os frutos, e terá uma boa chance de solucionar o problema. Docontrário, perca a esperança.Passos para a mudança: episódios específicosHá um exercício que você pode fazer com o seu parceiro ou com asua parceira. Sentem-se e falem sobre as histórias envolvendodinheiro que cada um de vocês tem na memória - o que ouviamquando crianças, os respectivos modelos familiares e quaisquer episódiosemocionais específicos que tenham vivido. Descubram também o queo dinheiro realmente significa para ambos: prazer, liberdade,segurança, status. Isso os ajudará a identificar os seus modelos de dinheiroatuais e descobrir os motivos das suas divergências nessa questão.Em seguida, falem a respeito do que vocês querem hoje, não comoindivíduos, mas como parceiros. Cheguem a um acordo e decidamsobre os seus objetivos gerais e as suas atitudes em relação a dinheiroe sucesso. Depois, escrevam num papel uma lista das ações que os doisconsideram positivas para guiar a sua vida. Prendam o papel naparede e, sempre que houver um problema, lembrem-se mutuamentee com toda a gentileza daquilo que vocês decidiram juntos quandoconversaram de maneira objetiva, desapaixonada e livre das garrasdos seus antigos modelos de dinheiro.CONSCIENTIZAÇÃO - Pense num episódio emocional específico arespeito de dinheiro que você tenha vivido quando criança.ENTENDIMENTO - Escreva sobre como esse episódio pode terafetado a sua vida financeira atual.DISSOCIAÇÃO - Você compreende que esse modo de ser é apenaso seu aprendizado passado e não quem você é? Consegue perceberque tem a opção de ser diferente agora?42DECLARAÇÃOEu me liberto das minhas experiências passadas negativas comdinheiro e crio para mim um futuro novo e rico.Agora diga:Eu tenho uma mente milionária!Afinal, o que está programado noseu modelo de dinheiro?É hora de responder à pergunta que vale um milhão. Qual é o seuatual modelo de dinheiro e sucesso e para quais resultados ele estádirigindo você subconscientemente? Você está programado para osucesso, para a mediocridade ou para o fracasso financeiro? Estáprogramado para viver na dureza ou para fazer fortuna? Está programadopara batalhar por dinheiro ou para trabalhar de forma equilibrada?Você está condicionado a ter um rendimento estável ou flutuante?Já sabe do que se trata: primeiro você tem, depois não tem, depoistem, depois não tem. Sempre parece que as causas dessa drásticavariação vêm do mundo exterior. Por exemplo: "Eu tinha um ótimoemprego, mas a empresa faliu. Então comecei o meu próprio negócio.As coisas iam de vento em popa, porém o mercado encolheu. O meunegócio seguinte ia muito bem até o meu sócio sair", etc. Não seiluda, esse é o seu modelo em operação.Você está programado para ter uma renda baixa, uma renda médiaou uma renda alta? Sabia que existem quantidades de dinheiro que amaioria das pessoas está programada para receber? Você estáprogramado para ganhar de R$ 30 mil a R$ 40 mil por ano? De R$ 50 mila R$ 60 mil? De R$ 80 mil a R$ 100 mil? De R$ 200 mil a R$ 300 mil?Mais de R$ 350 mil?Alguns anos atrás, numa das minhas palestras, havia na platéiaum cavalheiro inusitadamente bem vestido. Quando terminei aapresentação, ele veio até mim e perguntou se eu achava que oSeminário Intensivo da Mente Milionária poderia fazer algo por ele,43considerando que os seus rendimentos já eram de US$ 500 mil porano. Perguntei-lhe há quanto tempo ele ganhava esse valor. Elerespondeu: "Há sete anos seguidos."Era tudo o que eu precisava ouvir. Perguntei-lhe, então, por queele não ganhava US$ 2 milhões por ano. Disse-lhe que os princípiosque ensino são destinados a pessoas que desejam atingir o seu plenopotencial financeiro e lhe pedi que pensasse no motivo pelo qual eleestava parado no meio milhão. Ele decidiu participar do seminário.Um ano depois, recebi dele um e-mail que dizia: "O meuaprendizado foi incrível, mas cometi um erro. Reprogramei o meu modelode dinheiro para ganhar apenas US$ 2 milhões por ano, comodiscutimos. Como já cheguei lá, estou me reprogramando para obterUS$ 10 milhões anuais."
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